Eu tinha que escolher calar-me olhando no fundo dos teus olhos, e deixar que imaginasses a extensão do meu amor...
Ou tinha que falar mil vezes, de mil maneiras, com mil imagens e comparações, o quanto eu te amo...
Ou tinha que tentar demonstrá-lo em um beijo, em um toque, em um carinho, no calor das mãos dadas, dos corpos abraçados...
Ou tinha que deixar flutuar o melhor de todos os relacionamentos, do teu e do meu amor, fluindo simplesmente a cada dia, despretensiosamente...
Enfim, eu tinha que escolher algo disso, e não soube. E foi então, por não saber o que fazer, que eu soube o que seria...
Um pouco de tudo, uma vez de cada, um momento de cada expressão... Porque o amor é diverso, e é na sua forma diversa de se mostrar, que ele é lindo...
E foi maravilhoso que tivesses achado isso lindo, e que tivesses pedido para também o fazer...
Porque agora somos dois fluindo as mesmas múltiplas coisas que o amor nos faz fazer...
